Cinderela Baiana: Um Verdadeiro Clássico "Trash" Nacional
A obra Cinderela Baiana (1998), estrelada por Carla Perez e dirigida por Conrado Sanchez é uma verdadeira aula de como não fazer um filme.
O roteiro totalmente chinfrim piorou o que tinha tudo para dar errado. A trama usa e abusa de estereótipos da mulher baiana com uma amostra de tipo sexista, típica da época e não muito diferente do que a banda 'É O Tchan' mostrava.
O filme procura fazer uma crítica social sobre a situação de pobreza tanto no interior quanto em Salvador, mas faz o de forma tosca, bizarra e exagerada, assumindo um caráter totalmente deformado.
Cinderela Baiana é uma tosqueira do início ao fim, proporcionando uma comédia involuntária para quem se arrisca a assisti-lo. O roteiro, bom... deixa pra lá, só assista e deixe rolar. As atuações não ficam muito atrás; ou são exageradas ou engessadas, com personagens bisonhos e caricatos.
A edição de som erra em praticamente tudo ao atropelar diálogos ou ter diferenças enormes de um plano para outro.
Lázaro Ramos, mesmo que fora de sintonia, conseguiu ser um bom alívio cômico, embora o filme por si só já seja um alívio cômico.
Cinderela Baiana foi uma aposta, onde claramente se arriscou um projeto com pouca grana. A limitação orçamentária é óbvia; porém, poderia ter saído algo um pouquinho melhor.
Aos aventureiros que decidirem assistir a esta pérola do cinema nacional, fica o aviso: se preparem para boas risadas.
Realmente. Eu dei boas risadas!
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