31 anos sem Raul
No dia 21 de agosto de 1989 perdíamos um dos nomes mais importantes da história da música brasileira. Autor de dezenas de sucessos, o baiano de Salvador, nos deixou, após uma intensa vida movida a álcool e drogas.
Tudo começou em 1962, quando Raul passou a integrar o grupo “Os Panteras”, com o qual gravou o primeiro disco “Raulzito e os Panteras”, em 67. Mas a partir da década de 70 que a carreira do “Maluco Beleza” decolou de vez. Em 1973, lançou “Kring-ha, Bandolo!”, que tem entre suas faixas, “Ouro de Tolo”, “Mosca na Sopa”, “Metamorfose Ambulante” e “Al Capone”.
A partir de 74, passou a compor junto com Paulo Coelho. No mesmo ano foram detidos no DOPS para, logo em seguida, partirem para um breve exílio nos EUA.
De volta ao Brasil, lançou “Novo Aeon” (1975), “Eu Nasci Há 10 Mil Anos Atrás” (1976), “Por Quem os Sinos Dobram” (1979), e outros discos na década seguinte.
A década de 80 ficou marcada com alguns sucessos como “O Carimbador Maluco”, “Metrô Linha 743”, “A Pedra do Gênesis”, além da sua parceria com Marcelo Nova, que rendeu o seu último trabalho, “A Panela do Diabo”.
Raul morreu com apenas 44 anos, deixando uma legião de fãs e um legado riquíssimo, sendo até hoje reverenciado por muitos músicos. Muitas de suas músicas tanto inspiram relações amorosas, como levam muitas pessoas para viagens reflexivas, e também parecem bastante atuais, dialogando em muitos aspectos com a situação social do Brasil de 2020.
Viva Raul! Raul vive!

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