Marcello Mastroianni: o cinema italiano não seria o mesmo sem ele

Nascido na pequena Fontana Liri, Marcello Mastroianni, destacou-se após papéis como protagonistas em filmes ainda na fase do Neorrealismo Italiano, trabalhando com grandes diretores, como Mario Monicelli, Luciano Emmer, Dino Risi, dentre outros.



Tornou-se um dos grandes ícones do cinema mundial principalmente após suas atuações em dois filmes do Federico Fellini: "A Doce Vida" (1960) e "8 1/2" (1963). Entre estas duas obras, atuou também em "Divórcio à Italiana" (1961), com direção de Pietro Germi, e "A Noite", também de 1961 e com direção de Michelangelo Antonioni.




O maior ator do cinema italiano trabalhou com praticamente todos os grandes cineastas italianos, além dos já citados: Vittorio De Sica, Marco Ferreri, Luchino Visconti, Luigi Magni, Elio Petri, Giuseppe Tornatore.

Mas a Itália ficou pequena para o talento dele; atuou em filmes fora da Itália como no caso do filme "O Apicultor" (1986) e "O Passo Suspenso da Cegonha" (1991), ambos do grego Theodoros Angelopoulos.



Além do cinema, Marcello Mastroianni atuou no teatro e na TV.

Mesmo com a descoberta de um câncer no pâncreas continuou a trabalhar em seu último filme: "Viagem ao Princípio do Mundo" (1997), do diretor português Manoel de Oliveira.



A carreira de Marcello Mastroianni se mistura com a história do cinema italiano. Não tem como falar de cinema italiano e não citá-lo. Aliás, não tem como falar de cinema e não falar de Marcello Mastroianni. 

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