Por que O Gigante de Ferro é uma animação necessária?

A animação de 1999 foi a estreia de Brad Bird como diretor. E nela já percebemos algumas das qualidades dele que aparecem em outras de suas obras.

"O Gigante de Ferro" é uma animação perfeita, tanto em seu roteiro quanto visualmente. O filme, com a qualidade da Warner Bros, e baseado no romance de Ted Hughes, contou com as vozes de Jennifer Aniston, Harry Connick Jr., Vin Diesel, Eli Marienthal, Christopher McDonald e John Mahoney, para tomar forma.

A trama se passa na década de 50 e mostra a amizade entre um gigante robô e um menino, o jovem Hogarth. A trama se desenrola extremamente bem, explorando com o desenvolvimento de cenas, o início desta improvável amizade.

Os personagens coadjuvantes têm atuações pontuais e bem estabelecidas que ajudam a sustentar muito bem a trama principal. Se passando durante a Guerra Fria, a estória mostra a paranoia norte-americana, através de um funcionário do governo, mas sem ser chato ou panfletário. Acontece muita coisa no mundo, mas naquele momento, num lugarzinho do estado do Maine, o importante, e que os espectadores torcem, é pela amizade do Gigante e do Hogarth.

A trama não perde tempo com cenas e sequências desnecessárias, passando uma mensagem positiva quanto a moralidade e como as pessoas que se gostam devem agir.

O terceiro ato chega ao clímax da estória e com certeza é o mais emocionante, com um final triste, mas esperançoso. 

"O Gigante de Ferro" marcou a infância de muita gente. Assisti alguns depois do seu lançamento, mas marcou a minha infância também, o meu lado criança, quando eu já tinha uns 25 anos. Não é um filme tão badalado quanto outras animações, mas que vale a pena ser conferido.





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